sexta-feira, 12 de setembro de 2008
EU FUI - Parte IV - The End
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
EU FUI - Parte III
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
EU FUI - Parte II
Depois de muitas voltas dadas (e ainda assim tenho cá p'ra mim que não chegamos a ver tudo), de muitas fotos ridículas tiradas (nós com as bóias à cintura e com as bandeiras orgulhosamente esticadas para a foto, a Catarina com a bóia e com o fantástico chapéu) inclusivé com o Sapo (esse ladrão, esse chupista, a quem pago todos os meses quase 40€ de Net), de várias criaturas famosas encontradas pelo caminho (o Rui Unas, dois imberbes de uma das séries dos Morangos com Açúcar, e mais uns quantos penduricalhos que já não me lembro*), de alguns brindes arrecadados, e depois de esvaziada a bóia e arrumada na mala, lá fomos nós assistir ao concerto da Ivete Sangalo. Não sou fã da senhora, nem nada que se pareça, mas ainda mandei uns quantos saltos. Era quase impossível não o fazer, visto que estavamos cercadas por um grupo de brasileiros arrebatados emocionalmente que pulavam como se o amanhã não existisse, entoando nos pequenos espaços de tempo em que a senhora se calava, coisas como "Ivétxi, párô porqué?! eu vim aqui só pr'á txi vê". Aliás, a Tânia, foi por várias vezes, abalroada por um brasileiro que pulava pela vida dele. Só posso garantir uma coisa, os brasileiros tem uma energia que puta c'os pariu.
E o concerto da Amy Winehouse?! Uiiii...
Pois, no próximo post logo ficam a saber como foi ver aquela maluca ao vivo.
Eu avisei que isso tinha que ser por partes.
É que só o concerto daquela senhora que ostenta um ninho de ratos por cima da sua cabeça, dá pano para mangas. E as caras que a Catarina fez ao assistir ao concerto obriga a que as descrições sejam muito detalhadas. Portanto...
Continua...
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
EU FUI - Parte I
No post de ontem falei por alto do Rock in Rio.
É.
Eu Fui. E gostei tanto pá. A sério que gostei.Vou dividir isso em duas partes, senão era capaz de ficar a modos que, pá, grandinho. E como eu não quero provocar tédio nos 100 leitores que se ligam a esse blog todos os dias (ahahah...sua maluca!), aqui fica a Parte I.
Dia 30 de Maio, eu e a Catarina, essa madeirense rambóieira (saudades querida!), despertavamos do sofá cama gentilmente cedido pelo tio dela que nos acolheu no seu apartamento em Carnide (ali, pertinho, pertinho do Colombo). Ora, eu levantei-me logo toda excitada, ainda ofuscada pelo sol forte que entrava janela dentro, e cambaleei até à casa-de-banho, enquanto a Catarina continuou a ressonar (a respirar com alguma sonoridade, vá) e a dizer de forma quase imperceptível "já me levanto, já me levanto".
Como era só para passar só um dia em Lisboa, e para não irmos muito carregadas, resolvemos que não iamos levar nada a não ser o essencial, i.e, carteira, telemóvel e bilhete, está claro. Mas ainda assim, eu na minha plena capacidade de fazer "orelhas moucas", levei dentro daquela fantástica mega mala da Mango (que faz muito boa gente dizer em plena faculdade e em tom jocoso: "Ohhh Cátii, vais viajar?!"...) desodorizante, escova de dentes e respectiva pasta, espuma para o cabelo, creme hidratante, carregador do telemóvel, bandeira dos Açores (claro!), dois pacotes de biscoitos típicos da ilha para agradecer a gentileza dos tios da Cat, dominó e baralho de cartas (ok, estes dois últimos foram só mesmo para dar piada à coisa...) e se não me falha a memória, mais umas merdas avulsas.
Lá consegui arrancar a Catarina do sofá com muito custo, depois de levar à volta de 30 minutos a domar a fera que tenho em cima da cabeça: o meu cabelo.
Depois de tudo preparado, lá fomos nós tomar o pequeno-almoço e passear pelo maior número de sítios possível antes de irmos para o Parque da Bela Vista. Primeiro fomos até ao Colombo e a seguir metemo-nos no metro. Fomos até à Praça do Marquês de Pombal, passeamos pelo Bairro Alto, desfilamos como umas "camones" pelo Chiado (quando passamos pela A Brasileira fiz birra para tirar uma foto ao lado da estátua do Fernando Pessoa, mas a Catarina cagou em mim e fingiu que não ouviu...amiga do peito!), e ainda passamos por Olaias para almoçarmos, antes de irmos para o Recinto que já estava quase a abrir. Andamos de metro para catano, portanto. Despedimo-nos de um amigo que tinha almoçado connosco e lá fomos nós aos saltinhos (não, aos saltinhos não que isso é fatelo, e só as pitas que vão ver Tokio Hotel é que o fazem...) apanhar o próximo metro para o afamado Parque da Bela Vista. Conseguimos entrar lá a muito custo, visto que aquilo tava a abarrotar, e basicamente, só mexiamos os olhinhos e iamos comunicando assim.
Chegamos.
Ainda a sair do metro e já havia paletes de gente com folhas A4 a dizer "Vendo Bilhete" ou "Compro Bilhete", e eu, maquiavélica como sempre, a pensar cá para mim "Ai filhos, comprar não preciso...vender, nem pensar!". Adiante. Que rebuliço meus amigos! que confusão!. Era gente a correr como se fossem ajudar os Bombeiros Sapadores a apagar um fogo, era miúdas alteradas, quiçá, pelas hormonas, a cantar a "Rehab" da Amy, era gente com ar duvidoso (muito provavelmente de Chelas, que fica mesmo ali ao lado), a olhar de esguelha para toda a gente, e para as respectivas malas e pertences dessa gente. Numa palavra, uma LOU-CU-RA.
Ainda conseguimos, no meio daquela algazarra toda, avistar (ainda hoje não sei como), três moças distintas, e, só por acaso amigas da Faculdade. Arrebatou-se-me o coração e lá fui eu a correr ter com elas. Foi também nesse momento que olhei para o telemóvel e apercebi-me que tinha ficado sem bateria. "Ai foda-se, querem ver agora...e agora como é que eu comunico com a Tânia?!", pensei eu. Pois, a Tânia (a best friend) tava atrasada, tinhamos que ir trocando sms's e combinando sítios para nos encontrarmos, e o propósito era passarmos o tempo todo juntas a "cÓrtir" a "cÓrtição" do Rock in River. Só então é que me lembrei, que a mala, essa ilustre mala, tinha o meu outro telemóvel, com a bateria carregada. Mudei o cartão. Problema resolvido.
Ainda antes de chegar mesmo à entrada, moças e moços com T-Shirts a dizer Trident Splash a oferecer pacotes de pastilhas (a Tica recebeu dois pacotes porque, ao receber o primeiro rodou sobre o seu próprio eixo, esticou a outra mão, e arrecadou outro...isso representado e ao vivo tem muita mais piada).
Subimos aquilo tudo, passamos pelos senhores agentes da autoridade, que se ofereceram prontamente para remexerem nos nossos pertences (tenho a sensação que o polícia que revistou a minha mala ia caindo lá dentro, e depois não sei como faria para o encontrar, sinceramente), passamos por uns adolescentes voluntários da organização que tiraram as tampinhas das nossas garrafas de água (estúpidos!), chegamos à porta que tinha no seu cimo o símbolo do Festival, demos um abraço de grupo e choramos de emoção (claramente falso).
E a entrada na tal Cidade do Rock fica para o próximo post. Não quero ninguém a dormir em cima dos teclados. A baba pode ser um problema. Portanto...
Continua...