"Minuto"
Bastava apenas um minuto
Para me perder na imensidão deste mar negro
Mergulhar intrepidamente,
Nadar incessantemente,
Procurar, relutante, todos estes tesouros
Ocultos, desconhecidos, secretos,
Inexplorados nesta tua infinidade
Queria apenas um minuto
Para me afundar nesta tua ilusória
Parede negra, feita de breu, firme
Inabalável, superficialmente indestrutível,
Para te mostrar, mar enfatuado,
Que todo este disfarce esconde e renega,
Uma sensibilidade a ti inerente, que existe,
Está lá, no mais profundo do teu ser,
Guardada em baús, qual tesouro, preciosidade,
Entranhados nessas areias cúmplices,
Que não os deixam transparecer,
Para que nada nem ninguém invada
Este espaço tão íntimo e delicado
Do qual só tu és conhecedor
Queria um minuto apenas
Somente um…
Um minuto infinito
Disperso num relógio avariado
Para me perder na imensidão dos
Teus olhos negros.
Destruir essa barreira construída
Pelo teu ego masculino
E descobrir, fazer-te ver e admitir
O que tens de mais belo
Nesse teu interior inestimável
Que não deixas manifestar-se
Nem por escassos segundos.
Dá-me um minuto apenas.
Deixa-me tocar-te, beijar-te,
Sussurrar-te ao ouvido o quanto gosto de ti.
Deixa que te arranque um sorriso tímido,
Uma expressão meiga e surpresa nos teus olhos negros
Provocar um entorpecimento em todo o teu corpo
Demonstra tudo aquilo que és, mas que finges não ser
Expõe, sem medo, sem vergonha, toda a sensibilidade
Desde sempre reprimida e censurada
No mais profundo do teu ser…
Guardada…em baús…qual tesouro, preciosidade…
Para me perder na imensidão deste mar negro
Mergulhar intrepidamente,
Nadar incessantemente,
Procurar, relutante, todos estes tesouros
Ocultos, desconhecidos, secretos,
Inexplorados nesta tua infinidade
Queria apenas um minuto
Para me afundar nesta tua ilusória
Parede negra, feita de breu, firme
Inabalável, superficialmente indestrutível,
Para te mostrar, mar enfatuado,
Que todo este disfarce esconde e renega,
Uma sensibilidade a ti inerente, que existe,
Está lá, no mais profundo do teu ser,
Guardada em baús, qual tesouro, preciosidade,
Entranhados nessas areias cúmplices,
Que não os deixam transparecer,
Para que nada nem ninguém invada
Este espaço tão íntimo e delicado
Do qual só tu és conhecedor
Queria um minuto apenas
Somente um…
Um minuto infinito
Disperso num relógio avariado
Para me perder na imensidão dos
Teus olhos negros.
Destruir essa barreira construída
Pelo teu ego masculino
E descobrir, fazer-te ver e admitir
O que tens de mais belo
Nesse teu interior inestimável
Que não deixas manifestar-se
Nem por escassos segundos.
Dá-me um minuto apenas.
Deixa-me tocar-te, beijar-te,
Sussurrar-te ao ouvido o quanto gosto de ti.
Deixa que te arranque um sorriso tímido,
Uma expressão meiga e surpresa nos teus olhos negros
Provocar um entorpecimento em todo o teu corpo
Demonstra tudo aquilo que és, mas que finges não ser
Expõe, sem medo, sem vergonha, toda a sensibilidade
Desde sempre reprimida e censurada
No mais profundo do teu ser…
Guardada…em baús…qual tesouro, preciosidade…
(Peço desculpa. Apeteceu-me.)